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Imagem pessoal: construir ou fabricar?

O conteúdo desta postagem é uma opinião pessoal e inteiramente de responsabilidade de seu autor, que por ser colunista, não necessariamente reflete a opinião de nosso veículo de imprensa.

A ideia de que uma pessoa pública teve sua imagem fabricada pode fazer recair sobre ela a sensação de que nem tudo o que se vê é real. 

O conceito de fabricar uma imagem, neste contexto, está associado à ideia de inventar algo, de criar alguma coisa artificialmente. Pense comigo, associar a alguém esta concepção de imagem fabricada enfraquece ou não a confiabilidade?

Quando se constrói uma narrativa de imagem e esta não se ancora na realidade, ela tende ir se enfraquecendo com o tempo, uma vez que não é sustentável à longo prazo algo que não seja real.

Há meios de afastar esta interpretação de imagem pública fabricada e trazer à comunicação um caráter autêntico.

Manifestar características pessoais, trazer à superfície referências culturais, bem como, atributos de personalidade, é o que irá assegurar o caráter genuíno daquilo que é visto. 

A autenticidade é uma carta visual de credibilidade, sem ela o discurso se enfraquece.

Afastar-se do que não ressoa com a própria personalidade e encontrar uma narrativa visual única amplia a probabilidade de causar um impacto positivo. 

Não adianta seguir convencionismos que pouco reflitam a própria personalidade, costumes ou cultura. Apoiar-se em uma imagem que dizem ser a “ideal” mas que pouco ressoa consigo é o mesmo que construir um castelo de cartas, um vento e tudo vai abaixo.

Vestir-se é iniciar uma conversa sem dizer sequer uma palavra. Quer começar bem o papo? Sua imagem precisa falar bem sobre você também.

Código visual conta história.

Entenda, aquilo que é percebido como autêntico torna-se inconfundível, e o que é inconfundível se diferencia de todos os outros.

Celia Xakriabá – PSOL/MG

Mauro de Nadal – MDBSC

Topázio Neto – PSD/SC
Daiana Santos – PCdoB/RS

 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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