Planejar é preciso!

O conteúdo desta postagem é uma opinião pessoal e inteiramente de responsabilidade de seu autor, que por ser colunista, não necessariamente reflete a opinião de nosso veículo de imprensa.

 

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta faturamento de R$234,9 bilhões para o e-commerce em 2025, um crescimento de 15% em relação a 2024. Vale lembrar que 2024 registrou um crescimento de 10,5% em relação a 2023. Você já fez seu planejamento para acompanhar esse crescimento?

 

É certo que 100% de um planejamento não será executado, mas então por que é importante planejar? Ainda mais no mercado de varejo online, que é tão dinâmico e inovador?

 

Ao planejar você tem clareza do que precisa fazer para sair do ponto A e chegar ao ponto B, do que quer alcançar, dos objetivos e metas, das estratégias que você precisa implementar, do calendário que precisa executar, dentre outros pontos, e a medida que avança vai ajustando a rota, provavelmente vai chegar ao ponto C ou D, mas sem planejamento o risco de não evoluir ou não conseguir ter respostas rápidas aos desafios e erros do caminho é grande. Por isso, um planejamento não serve para sair exatamente como foi planejado, mas sim para trazer clareza, comprometimento e facilitar a adaptação a um novo plano e novas rotas.

 

Dito isso, vale ressaltar alguns pontos que você precisa levar em consideração ao elaborar o planejamento do seu e-commerce em 2025:

 

1. Identifique as principais datas comerciais: mapeie todas as datas aplicáveis ao seu negócio e monte um calendário anual garantindo que em todos os meses você tenha assuntos relevantes.

Datas gerais: Black Friday, Natal, Ano Novo, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, entre outras.

Datas específicas para seu nicho: Back to School (material escolar), Dia Mundial do Café, Dia do Pet, entre outros.

Datas regionais ou culturais: Carnaval, Festas Juninas, Feriados Locais, entre outros.

Datas próprias: Identifique seus vales de venda para incluir ações como Aniversário da Loja por exemplo, crie assuntos. Inclua também suas datas de lançamento, promoções, sazonalidades do seu nicho, entre outros.

O objetivo é preencher todos os meses, inclusive semanas, com ações relevantes para movimentar o seu e-commerce. E-commerce é movimento!

 

2. Alinhe objetivos, metas e estoque

 

Primeiro você deve conhecer seu histórico de resultados para não projetar nada inalcançável, faça projeções desafiadoras porém coerentes.

 

Com o calendário anual em mãos e seu histórico é hora de destrinchar a meta mensal em semanal e diária e entender se vale acrescentar alguma ação comercial extra, como por exemplo ações de frete, desconto em pagamentos via pix, brindes, cashback, melhores opções de parcelamento, descontos, entre outros.

 

Prepare-se com estoque, de nada adianta projetar as metas e investir em tráfego se você não tiver produto para vender, e vale salientar que você precisa avaliar a qualidade do seu estoque, não apenas a quantidade, e também que o e-commerce é jogo de profundidade de estoque. A única exceção é quando você faz coleções ou ações com estoque limitado e comunica isso ao seu cliente.

 

Junto ao estoque avalie sempre a sazonalidade do seu produto e prepare-se quanto a isso e conheça a sua curva ABC de produtos.

 

3. Diversifique suas fontes de receita

 

Quando pensamos em trazer tráfego e consequentemente receita para um site, as duas primeiras formas que vem à mente da maioria das pessoas são tráfego pago e instagram através de tráfego orgânico. São os mais comuns e mais explorados, porém existem mais de 30 formas de trazer sessões para o seu site, inclusive estratégias utilizando a sua base de clientes.

 

Por isso estude e experimente estratégias como: grupos VIPs, venda consultiva pelo whatsapp, cashback, e-mail marketing, influenciadores, programas de fidelidade, lives, venda por indicação, collabs, ações de retenção de clientes, eventos e patrocínios, entre outros.

 

A meta que você projetou no tópico anterior deve ser dividida pelas fontes de receita que você utiliza, assim você terá uma diversificação de receita clara.

 

Não fique refém de tráfego pago!

 

4. Deixe seu site preparado

 

Tráfego pago e instagram bem trabalhado não salvam site RUIM. Seu site precisa espelhar o DNA da sua marca e vender, o tráfego não tem obrigação de vender, e sim de trazer pessoas para o seu site, e se ele não está vendendo, algo precisa ser melhorado.

 

Trabalhe a sua loja virtual em todos os pontos de contato com o cliente:

• Home: é a sua vitrine, tenha banners bonitos e com CTA, reestruture sua home regularmente, apresente seu benefícios, tenha menus claros e fáceis, tenha uma busca facilitada, entre outros.
• Catálogo de produtos: trabalhe com banners de categoria, tenha filtros coerentes com o seu nicho, organize o VM dos produtos, ou seja, como eles estão expostos.
• Página de Produto (PdP): capriche nas fotos e descrição, repita seus benefícios, possibilite o cálculo do frete nesta etapa, tenha as informações de preço e condições de pagamento claras, mostre opções de kits e compre junto, entre outros.
• Sacola de Compras e Check Out: nessa etapa menos é mais, deixe claro os produtos, quantidades, preço, valor do frete, descontos aplicados, preço final, gatilhos de brindes ou frete grátis e compra smart apenas com e-mail.
• Ferramentas: as plataformas de e-commerce possuem integração com várias soluções que podem aumentar sua conversão, como vídeos na PdP, busca inteligente, vitrine inteligente, provador virtual, entre outros. Estude essas possibilidades e implemente no seu site.

 

Lembre-se, site não vende produto, vende foto, imagem, por isso capriche!

Analise sites campeões para entender que estratégias eles estão utilizando.

 

Se prepare para fazer um resultado histórico em 2025!