Aliança com o MDB fortalece governabilidade de Jorginho Mello
As novas definições transformam Carlos Chiodini num super secretário / Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o governo do estado de Santa Catarina, liderado por Jorginho Mello, oficializaram uma aliança política. O assunto repercutiu. Essa parceria tem como objetivo fortalecer a governabilidade e preparar o terreno para a reeleição de Jorginho Mello em 2026. A aliança resultou na nomeação de dois políticos do MDB para cargos importantes no secretariado do governo: Emerson Stein para a Secretaria de Meio Ambiente e Carlos Chiodini para a Secretaria de Agricultura e Pecuária. Além disso, Vinícius Bion, indicado pelo MDB, assumirá a presidência da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). Essa aproximação tem gerado debates e críticas, especialmente entre os bolsonaristas, que questionam os critérios de escolha e a aliança com um partido que tem ministérios no governo federal de Lula. No entanto, a questão tem denominador que segue a peculiaridade política dentro do Estado. Há também o entendimento, de que o MDB catarinense, com isso, pretende se descolar da imagem desgastada da esfera federal.
Denúncia da PGR contra “golpistas” agita bastidores da política
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 envolvidos tem gerado bastante repercussão tanto no Brasil quanto internacionalmente. No Brasil, a denúncia tem polarizado a opinião pública. Apoiadores de Bolsonaro têm dominado as redes sociais, defendendo-o e criticando a denúncia como uma tentativa de perseguição política. Já os opositores celebram a denúncia como um o importante para a justiça e a democracia. A imprensa também tem se dividido, com alguns veículos destacando a gravidade das acusações e outros questionando a motivação por trás da denúncia.
Internacionalmente, a situação no Brasil tem chamado a atenção de diversos países e organizações. Jair Bolsonaro afirmou que “o mundo está atento ao que se a no Brasil”, sugerindo que a denúncia pode ser vista como uma tentativa de desestabilizar líderes da oposição, algo que ele comparou a situações em países como Venezuela, Nicarágua e Cuba. A denúncia inclui acusações de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado pela violência, entre outros crimes. A PGR baseou-se em documentos, mensagens e delações para construir o caso contra Bolsonaro e os outros envolvidos. Em suma, prender Bolsonaro, parece ser o único propósito.