Criciúma, no Sul do Estado vivenciou nesta quinta-feira (27), a 2ª edição do Programa Santa Catarina Levada a Sério – Prestando Contas. O governador Jorginho Mello esteve durante o dia, em reunião com autoridades e gestores dos 12 municípios que compõem a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC). O encontro foi realizado na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). Durante a parada do programa no Sul do Estado, o governador também inaugurou obras e anunciou investimentos nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública.
Conversa individual
Na segunda parte da programação, à tarde, o governador esteve na sede da AMREC, onde conversou individualmente com os prefeitos e vice-prefeitos da região. Durante o encontro, acompanhado por parte do secretariado estadual, Jorginho Mello apresentou as obras e investimentos realizados nas cidades ao longo dos dois anos de governo. Segundo o governador, essa segunda etapa do programa tem como foco prestar contas dos investimentos, além de abrir diálogo para novas parcerias e projetos.
Recursos
Além da apresentação do programa e do diálogo com os prefeitos, o governador Jorginho Mello aproveitou a ida à região para realizar uma série de entregas para a população. Na área da saúde, assinou a autorização de ree financeiro de R$ 9 milhões para o Hospital São José, em Criciúma, reforçando o atendimento à população da região.
Entregas no campo da segurança
Na segurança pública, foram revitalizadas quatro delegacias na AMREC: a 1ª e a 2ª Delegacias de Polícia e a Delegacia Regional de Criciúma, além da Delegacia Municipal de Treviso, com recursos do governo estadual e apoio de empresas locais. Também foi entregue uma viatura SUV blindada para o Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Criciúma, trazendo mais segurança para os policiais em situações de alto risco. Além disso, Criciúma recebeu 12 novas estações avançadas de trabalho para fortalecer as atividades de inteligência e investigação policial.
Ex-prefeito e ex-secretários de Lages são condenados no âmbito da Operação Mensageiro
Em julgamento neste quinta-feira (27), o ex-prefeito Antonio Ceron e os ex-secretários Antonio Arrunda (istração e Fazenda) e Eroni Delfes (Serviços Públicos e Meio Ambiente), foram condenados no âmbito da Operação Mensageiro. No entendimento dos desembargadores, a pena imposta ao ex-prefeito Ceron é de 9 anos, 8 meses e 6 dias de prisão. Além disso, terá de pagar 36 dias de multa. Enquanto isso, os ex-secretários foram condenados a 24 anos, um mês e 10 dias, cada um, de prisão, em razão do crime de corrupção ativa, iva e por organização criminosa. Por outro lado, outros seis réus, representantes da empresa Serrana Engenharia, tiveram condenações distintas, que variam de 10 a 12 anos de prisão. Todos os condenados, permanecem em liberdade, e poderão recorrer da decisão.
Direitos políticos
Dentro da condenação, também ficou decidida a perda dos direitos políticos de Antonio Ceron, pertencente ao PSD, por oito anos. Além disso ainda terá de ressarcir os cofres públicos. O mesmo vale para os ex-secretários. Porém, também terão que devolver dinheiro. Antonio Arruda, foi condenado à devolução de R$ 1,9 milhão, enquanto que Delfes terá que devolver cerca de R$ 115 mil.
Operação Mensageiro
A Operação Mensageiro é uma investigação que começou em dezembro de 2022 e está focada em desvendar um esquema de corrupção em Santa Catarina, Brasil. A operação prendeu 17 prefeitos e outros agentes públicos, investigando principalmente o desvio de verbas públicas nas áreas de coleta de lixo e saneamento.
Propinas em licitações
A investigação apontou que uma empresa catarinense pagava propinas para obter licitações. O prefeito de Lages, Antônio Ceron, chegou a ser preso durante a segunda fase da Operação Mensageiro, que investiga suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitações