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Setor de tecnologia deve abrir quase 100 mil vagas até 2027

Empresas de Criciúma e região também avaliam necessidade de mais profissionais

Com quase 23 anos de história em Criciúma, a empresa CS Sistemas que foi fundada pelos empreendedores Fabio Campos e Valdoir Savi (foto) busca um profissional para compor o setor de Certificado Digital. Assim como a CS Sistemas que desde 2017 atende também a área de pré-moldados, quase 100 mil novas vagas devem ser abertas pelo setor de tecnologia em Santa Catarina até 2027. É o que mostra a pesquisa desenvolvida pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) em parceria com o Sebrae Startups e com apoio da Rede de Inovação Florianópolis.

“Temos profissionais presenciais e em home office. Mas a dificuldade é muito grande de trazer novos talentos”, analisa Valdoir Savi. O setor de tecnologia em Santa Catarina representa o sexto maior faturamento do país e somam mais de 27 mil empresas, que compõem 7,5% do PIB catarinense.

Pesquisa

 Foram ouvidas, entre outubro do último ano e fevereiro, mais de 400 companhias. Os indicadores ratificam que os cargos de desenvolvedor (full stack, front end e back end) são os mais requisitados, seguidos pela função de analista de serviços/e de TI e desenvolvedor com foco em Inteligência Artificial — que deve evoluir nos próximos anos. Estão em alta também cargos de especialista em marketing digital, analista de dados, desenvolvedor mobile e product manager. “A capacidade de resolver problemas é a soft skill mais demandada, seguida pelo trabalho em equipe e a proatividade. Esse dado ajuda para que a grade dos cursos contemple as necessidades do mercado, além do conhecimento de tecnologia”, ressalta o Vice-Presidente de Talentos da ACATE, Moacir Marafon.

Trabalho Híbrido

A pesquisa também traz resultados sobre o regime de trabalho adotado nas contratações e no atual quadro de colaboradores das empresas. De forma geral, 35,8% das vagas preenchidas no setor nos próximos anos devem ser em formato híbrido, com revezamento entre dias de atuação presencial e remota. O modelo totalmente remoto vem logo na sequência, com 21,7%, à frente do trabalho presencial, que representa 17,9% das vagas.

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