Alesc recebe seminário para discutir combate à esporotricose em Santa Catarina
Doença que afeta principalmente gatos e pode ser transmitida a humanos tem gerado preocupação no estado
Na próxima terça-feira, dia 3, a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) será palco de um seminário inédito para debater medidas de enfrentamento à esporotricose – uma zoonose emergente que tem gerado preocupação crescente entre autoridades de saúde e defensores dos animais no estado.
A iniciativa é do deputado estadual Mário Motta (PSD), que irá reunir especialistas e representantes de órgãos públicos no Plenarinho Paulo Stuart Wright, a partir das 19h. O evento é aberto ao público e voltado a parlamentares, profissionais da saúde, veterinários, gestores públicos e protetores de animais.
A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, que acomete principalmente gatos, mas também pode ser transmitida para humanos, configurando um grave problema de saúde pública. Nos últimos anos, casos da doença têm sido registrados em diferentes regiões de Santa Catarina, mobilizando esforços conjuntos para ampliar a vigilância, o diagnóstico precoce e o o ao tratamento.
Entre os istas confirmados estão o diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), João Augusto Brancher Fuck; a gerente executiva do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/SC), Thalyta Marcílio; a gerente de Vigilância Sanitária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marinice Teleginski; e a diretora estadual de Bem-Estar Animal (DIBEA), Fabrícia Rosa Costa. A médica veterinária Adriana Oliveira da Silva Queiroz, especialista no tema, e a bióloga Rosa Elisa Villanueva Villanueva, também falarão sobre o assunto.
“O seminário é uma oportunidade para darmos visibilidade ao problema e pensarmos soluções integradas entre os diversos setores envolvidos. Também convidamos todos os secretários municipais de Saúde da Grande Florianópolis, porque trata-se de um problema de saúde pública. Precisamos garantir que haja informação, recursos e protocolos bem definidos para proteger os animais, os tutores e os profissionais que estão na linha de frente do combate à doença”, destaca o deputado Mário Motta.
A programação prevê apresentações técnicas, relatos de experiências e espaço para diálogo entre os participantes. O objetivo é construir propostas conjuntas para políticas públicas mais eficazes no controle da esporotricose em Santa Catarina. “Para mantermos o cenário controlado, é fundamental tomarmos atitudes preventivas desde já”, assinala o parlamentar.