Gabriel Rodrigues 3i4i6l Portal Litoral Sul Notícias de Criciúma e Região Fri, 16 May 2025 15:20:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 /wp-content/s/2022/03/favicon-48x48.png Gabriel Rodrigues 3i4i6l Portal Litoral Sul 32 32 ‘Screamboat – Terror a Bordo’ é filme slasher para rir de tão ruim que é 3y3y5z /screamboat-terror-a-bordo-e-filme-slasher-para-rir-de-tao-ruim-que-e/ <![CDATA[Eduardo Fogaça]]> Fri, 16 May 2025 15:20:17 +0000 <![CDATA[Cinema]]> <![CDATA[Gabriel Rodrigues]]> <![CDATA[#Cinema]]> <![CDATA[destaque-primeira-pagina]]> /?p=453228 <![CDATA[
Poucos anos após cair em domínio público, o Mickey e diversos outros personagens se tornaram uma salada de frutas de produções no cinema slasher/trash. Screamboat – Terror a Bordo é mais uma dessas produções de orçamento baixo, que promete sangue e mortes em um projeto, de certa forma, não-autoral diretamente, mas feito por uma mente […]]]>
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Poucos anos após cair em domínio público, o Mickey e diversos outros personagens se tornaram uma salada de frutas de produções no cinema slasher/trash. Screamboat – Terror a Bordo é mais uma dessas produções de orçamento baixo, que promete sangue e mortes em um projeto, de certa forma, não-autoral diretamente, mas feito por uma mente aberta para o terror. 152w5i

Buscando aquela primeira versão do Mickey do filme animado O Vapor Willie, de 1928, o longa-metragem de terror é mais uma tentativa de garantir a curiosidade do público. E, com certeza, conseguiram prender a curiosidade de quem gosta de cinema, afinal, não é todo dia que se vê o Mickey como um assassino com consciência.

Na trama, um eio de barco noturno em Nova York torna-se uma luta pela sobrevivência, quando um rato, que parecia ser inofensivo, é literalmente um assassino sedento por sangue e buscando por alguém que lhe fez muito bem no ado.

Taxado, além de terror, como uma comédia – de fato, é, também -, o longa-metragem traz o puro suco do trash slasher e dos filmes B. O baixo orçamento, a qualidade que não é de um nível blockbuster ou de grande estúdio, e a pouca preocupação em apresentar um super projeto, são a marca de Screamboat. Mesmo com a produtora de Terrifier e a equipe envolvida, há bem menos cuidado aqui do que com a franquia de Art, o Palhaço. Nem David Howard Thornton, que está no filme, pode salvá-lo da ruindade.

Com a direção de Steven LaMorte, Screamboat não se destaca, de forma alguma, por quase nada, exceto o background montado para dar profundidade à trama. São personagens colocados em uma história rápida, incluídos para apenas dar um andamento à história, sem mais do que isso ou a vontade de explorar algo maior. Um exemplo claro é a protagonista Selena (Allison Pittel), uma jovem que está perdida no mundo, não sabe o que quer e conhece alguém que se interessou após fugir de um grupo de jovens influenciadoras vestidas de princesas. Se Pittel, que deveria ser a melhor do elenco, querendo ou não, já não entrega uma boa performance, não é preciso imaginar muito do restante dos atores. É um trabalho precário e péssimo.

Foto: Imagem Filmes

O filme tenta se segurar no gore, mas nem isso é tão chamativo como é com Terrifier. Pelo menos, o público ansioso e curioso poderia esperar por isso, mas nem as mortes violentas chamam a atenção. As variadas sequências que deveriam assustar, tornam-se cômicas e, por muitas vezes, irritantes. Não pelo fato de que o filme é ruim, mas pela tomada de decisões das personagens. Aparentemente, se um personagem A tranca a porta e foge do assassino que tem uma lança ou algo semelhante, ele não espera na porta e sai correndo para outro cômodo ou local. Em Screamboat esse personagem espera ser morto.

Apesar de tudo ser ruim, nem tudo é grotesco demais, como o visual do Mickey, que procura estabelecer uma conexão com os anos 1920 e o assovio característico deste ícone da Disney. Este é o único ponto possível para um elogio, pois, nem os efeitos técnicos são bons. O filtro escuro é um incômodo ainda maior, destacando o quão frágil a equipe que o fez é. Para efeito de comparação, Terrifier 2 teve um orçamento bem menor que Screamboat, cerca de US$ 250 mil. O filme do Mickey assassino ou dos US$ 2 milhões. Por sua vez, Halloween (2018) foi US$ 10 milhões. O gore em Terrifier é muito bem utilizado, os efeitos práticos e o filtro mais escuro em Halloween, também. Em Screamboat, o que faltou, mesmo, foi saber dosar qualidade e quantidade.

Se os dois primeiros atos são péssimos, o terceiro é ainda pior. Entediante é a palavra que define corretamente a reta final de uma produção de baixo orçamento. Apesar do cenário no barco e a ideia interessante de deixar pessoas desconhecidas presas e forçando uma luta, esses tópicos não são bem trabalhados e pouco difundidos até dentro da história do longa. Afinal, o grande ponto seria este: o pavor de ficar preso com um rato assassino.

Nota: 2

Se você quiser me seguir e quem sabe discutir alguns filmes e séries, me siga na conta pessoal @gabrielrs211. Na profissional, trago todos os detalhes do cinema e da TV: @roomcritical. Estou no Instagram, “bora lá”!

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‘Mickey 17’ é filme humanizado sobre descartabilidade e fanatismo político 3wx45 /mickey-17-e-filme-humanizado-sobre-descartabilidade-e-fanatismo-politico/ <![CDATA[Gabriel Rodrigues]]> Wed, 30 Apr 2025 14:15:05 +0000 <![CDATA[Cinema]]> <![CDATA[Gabriel Rodrigues]]> <![CDATA[#Cinema]]> <![CDATA[colunista]]> <![CDATA[destaque-primeira-pagina]]> /?p=451576 <![CDATA[
Em tempo em que o mundo vive um fanatismo político, independente do lado ideológico que seja, com falsas promessas, acusações e tentativas, a arte tenta imitar a vida, especialmente com Bong Jon-Ho em ‘Mickey 17’. O longa-metragem utiliza de temas como o fanatismo e a descartabilidade do povo para construir uma narrativa envolvente e utópica. […]]]>
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Em tempo em que o mundo vive um fanatismo político, independente do lado ideológico que seja, com falsas promessas, acusações e tentativas, a arte tenta imitar a vida, especialmente com Bong Jon-Ho em ‘Mickey 17’. O longa-metragem utiliza de temas como o fanatismo e a descartabilidade do povo para construir uma narrativa envolvente e utópica.

Por incrível que pareça, o filme foi escanteado pela Warner Bros, mudando de data algumas vezes, e sempre caindo em meses descartáveis para uma produção que visa o Oscar e um bom desempenho de bilheteria. Ou seja, a partir do momento de fala do longa, o estúdio que o distribui internacionalmente acabou caindo no conto da descartabilidade, fazendo isso com o próprio projeto.

Mesmo assim, com percalços, não tira o mérito de uma história coerente e atual. Robert Pattinson interpreta o personagem Mickey, um homem que se envolveu com dívidas junto de seu amigo, e para fugir de ser morto, ele acaba entrando em uma ação para um outro mundo, longe da Terra. Ele acaba escolhendo ser descartável, no qual seria reimprimido várias vezes para testes, mortes sufocantes, rápidas e de inutilização. No caso, ele seria útil e se sentiria assim, mas inútil aos olhos de cientistas e líderes.

Um roteiro bem escrito, trazendo a dura realidade do mundo que acaba ficando cego por líderes políticos que prometem e prometem, mas no final, não cumprem, ‘Mickey 17’ explora lados utópicos de um sistema de sociedade bem respeitado. Ou, melhor, de um líder político fanfarrão bem cultuado, respeitado, e que usa suas “ovelhas” como degrau para conquistas pessoais. É um papel diferente na carreira de Mark Ruffalo, e ainda, muito irritante.

O texto do filme é inteligente ao trabalhar dois polos: a política externa usada em prol de avanço científico e dominância humana, e a “reciclagem” de pessoas que não valem nada e estão à deriva da sociedade. Mickey consegue ser um personagem tão interessante quanto a proposta do longa, que aborda muito bem como é ser esquecido e só lembrado na hora mais precisa.

Dado o bom roteiro, o elenco é ainda melhor. Pattinson tem um de seus melhores papéis na carreira, assim como Ruffalo ao interpretar um político burro e idiota. Eles são acompanhas pelas boas atuações de Naomi Ackie e Toni Collette.

O grande problema de ‘Mickey 17’ se dá em seu terceiro ato, que acaba por apressar a conclusão. Não que não seja uma conclusão boa, mas um tanto acelerada. É perceptível que o filme foi mais comercial do que artístico e, talvez, tivesse mais tempo de execução para lapidar sequências que acabam destoando nas mudanças de um ato para o outro. Embora tenha um problema, há um trabalho excelente de montagem, efeitos especiais e performance de elenco.

Por fim, ‘Mickey 17’ consegue explorar certos lados políticos norte-americanos, mas que serve como uma crítica construtiva para o fanatismo político ao redor do mundo. Caberia mais e mais críticas ao conservadorismo que tenta ser progressista, mas o diretor leva com sutileza tecer comentários mais fervorosos contra a política americana.

Nota: 8

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Novo filme do ‘Looney Tunes’ é diversão na certa com comédia caótica 3k2e4c /novo-filme-do-looney-tunes-e-diversao-na-certa-com-comedia-caotica/ <![CDATA[Gabriel Rodrigues]]> Sat, 26 Apr 2025 15:39:25 +0000 <![CDATA[Gabriel Rodrigues]]> <![CDATA[#Cinema]]> <![CDATA[#coluna]]> /?p=451236 <![CDATA[
Os Looney Tunes fizeram a infância de muitas pessoas, e, claro, até hoje o sucesso reverbera para futuras gerações. Mas, após alguns anos na geladeira no cinema, o desenho animado volta às telonas com Looney Tunes: O Dia que a Terra Explodiu. No filme, a sinopse diz “Gaguinho e Patolino se tornam a única esperança […]]]>
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Os Looney Tunes fizeram a infância de muitas pessoas, e, claro, até hoje o sucesso reverbera para futuras gerações. Mas, após alguns anos na geladeira no cinema, o desenho animado volta às telonas com Looney Tunes: O Dia que a Terra Explodiu.

No filme, a sinopse diz “Gaguinho e Patolino se tornam a única esperança da Terra quando descobrem um plano secreto de controle mental alienígena. Diante de probabilidades cósmicas, eles devem salvar sua cidade e o mundo sem deixar um ao outro completamente maluco”.

Do diretor Peter Browngardt, a animação coloca em pauta uma amizade incomum entre um pato e um porco. Na verdade, é mais comum do que parece – não no sentido literal -, pois são dois que se assemelham em ações, emoções e propriamente na conduta. Os personagens novamente são colocados à prova na defesa de um perigo maior, que no caso, seria um alienígena que promete dar um fim ao mundo como todos conhecem.

Aqui há reviravoltas malucas como só os Looney Tunes poderia dar. O filme é humor no mais puro sentido, o que deixa todo espectador rindo à toa sem saber do que se trata. É comédia boa, em um roteiro leve, sem muitos rodeios. É uma história que não quer ter algo a mais para contar ao público, mas que, ao mesmo tempo, mostra como o arrependimento é necessário em certos termos e o amor precisa superar obstáculos para no final a esperança vencer.

Foto: Paris Filmes

Um cenário bom, já bem conhecidos dos fãs, o visual do filme é simples, daquele estilo realmente do desenho. Não precisa misturar com figuras reais em live-action para ser além das expectativas. Misturado a isso, a comédia caótica em uma história maluca, de levantar-se da cadeira e gargalhar em sequências até a barriga não aguentar. E como dito anteriormente, “é comédia boa”, leve, feita para crianças, jovens e aqueles que aram vendo Looney Tunes na TV aos sábados pela manhã.

Por fim, somado a uma história coerente para estes dois personagens, Patolino e Gaguinho, ambos são tão malucos quanto a trama do filme, que transforma tudo em um caos grudento e rosa em 90 minutos de duração.

Nota: 8

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