Com as eleições proporcionais encerradas e as majoritárias indo para o segundo turno, é a hora de rever estratégias. Todas as estratégias. As que tiveram sucesso e as que não foram bem sucedidas.
Não basta comemorar o êxito nas urnas, é fundamental fazer uma análise aprofundada dos acertos para, havendo espaço, aperfeiçoá-los ainda mais. Bem como, é essencial rever os erros.
Revê-los, entende-los e corrigi-los.
Alguém que almeja uma longa carreira no cenário político precisa rever seu desempenho durante a pré-campanha e campanha; só assim, terá o poder e a autoridade nas mãos.
Ser um profundo conhecedor de seus acertos e, especialmente, de seus erros, amplia a percepção e traz entendimento sobre todos os os da caminhada eleitoral. Além de, oferecer respostas claras e categóricas sobre estratégias que não obtiveram sucesso para que sejam corrigidas e redesenhadas.
O pós-eleitoral serve, também, para firmar um posicionamento, para estabilizar o nome nas intenções e mentes do eleitor para a próxima eleição.
Dar estabilidade, solidificar o próprio nome, não é uma tarefa fácil, exige muita dedicação e comprometimento. Esta fase pós pleito é a oportunidade de mostrar que veio para ficar (caso seja a primeira eleição) ou de consolidar ainda mais uma postura já conhecida.
Vencer nas urnas é bom, mas não é o suficiente para estabilizar um nome na política.
Fundamental ter consigo uma equipe competente, que lhe ofereça dados sérios e detalhados sobre a performance no período eleitoral. Cada movimento importa. Tendo estas informações é hora de sentar e redirecionar a rota.
A carreira política terá inúmeros momentos pós-eleitorais e, serão estes, que irão definir a longevidade de uma carreira. Pois, são eles que renovam forças, ampliam percepções e redefinem estratégias.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.
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