Com “pandemia” da miopia, região se desenvolve na Oftalmologia
Criciúma ganha complexo hospitalar inédito focado na saúde visual
Em 2020, estimativas indicavam que 30% da população mundial era considera míope, ou seja, com dificuldades de enxergar de perto. As projeções para até 2050 é de que metade das pessoas sejam míopes e, até 10%, de altos míopes. Números representativos que também se estendem ao sul-catarinense às crianças por motivos que são conhecidos dos pais: excesso de telas. “Sejam em smartphones, tabletes ou televisores as atividades com o público infantil devem ser controladas. Devemos investir em lentes com filtro de azul e incentivar a prática de atividades das crianças ao ar livre”, opina o Médico Oftalmologista Igor Hasegawa, especialista em cirurgia refrativa e catarata.
Os números representativos de anomalias visuais e a carência de uma estrutura de atendimento entre Florianópolis e Porto Alegre trouxeram a oportunidade do desenvolvimento do primeiro Hospital de Olhos no sul-catarinense. Ainda que não completamente inaugurado, o Seido – Hospital de Olhos já conta com uma estrutura de 350 metros quadrados e deve chegar a mais de 3.000 metros quadrados no início de 2026 nas proximidades do Hospital São José, em Criciúma. “Buscamos um processo pioneiro de tecnologia alemã com cirurgias refrativas a laser e técnicas inovadoras. Tudo isso resulta em maior agilidade e eficiência aos pacientes da serra e do sul do Estado”, afirma a Médica Oftalmologista Giovanella Dagostim.
Inovações para Oftalmologia
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, a região ganha a estrutura não só do Hospital de Olhos, mas a união de diferentes procedimentos voltados à saúde visual. “Temos agora mais de 10 especialidades para cada segmento da Oftalmologia com sete diferentes especialistas. Desde consultas, exames tecnológicos a cirurgias de alta complexidade que podem ser realizadas no mesmo local”, complementa o especialista Hasegawa.